No último sábado, o Fortuna Sittard perdeu para o FC Twente e um dos principais temas após a derrota dos Fortunezen em casa foi sobre o comportamento de Julio Velázquez, treinador do Fortuna Sittard.
Sua insatisfação era compreensível, já que o árbitro Rob Dieperink e o VAR não perceberam que a bola não estava completamente parada em uma cobrança de falta de Michel Vlap, que resultou em um gol de Manfred Ugalde. Mas com a forma como Julio Velázquez reagiu, o treinador do Fortuna Sittard mais uma vez fez papel de bobo a si próprio e ao seu clube. Ele gritou, chutou coisas para longe e bateu em seu banco várias vezes.
“Não estou orgulhoso da minha reação. Peço desculpas por isso. Todo mundo fala sobre o meu comportamento e eu não gosto disso. A pauta tem que girar em cima do nosso time dentro de campo. Todos nós temos famílias, apostamos alto para estar aqui. Me diga por qual motivo o segundo gol foi validado? A bola ainda estava em movimento, não entendo porque o VAR não interveio. Mas sim, somos o Fortuna Sittard. Isso parece normal de acontecer. Todos nós precisamos falar sobre isso” disse Julio Velázquez ao final da partida.
Julio Velázquez já foi questionando várias vezes sobre seu comportamento na beira do gramado e isso vem sendo levado em conta para uma possível renovação contratual.
“Você faz uma escolha com base em vários fatores, o comportamento é um deles. No momento, não é o fator decisivo. Mas o ideal é ter um comportamento diferente” explicou o diretor de futebol do Fortuna Sittard, Sjoerd Ars.
“A qualidade dele também está na emoção. Julio Velázquez consegue agitar o time e traz muita energia. Mas não deve se transformar em algo negativo. Entendo perfeitamente a reação dele quando levamos o segundo gol, eu também gritei mais alto do que o normal nas arquibancadas. Mas ele tem as câmeras focadas nele. Nas entrevistas, ele sempre é respeitoso com todos.
O dirigente fala que os jogadores não reclamaram da postura do treinador até o momento.
“Eu não ouvi nenhum jogador reclamando sobre a abordagem de Julio Velázquez. O tema é mais abordado pela imprensa do que internamente” disse Sjoerd Ars.
