SELEÇÃO HOLANDESA

Os anos de Virgil van Dijk em no FC Groningen

Virgil van Dijk

Virgil van Dijk retorna a FC Groningen com a seleção holandesa nesta terça-feira. É a cidade onde o capitão da seleção holandesa e do Liverpool começou a escrever sua história dentro do futebol, mas também a cidade onde sua vida estava por um fio. Uma extensão reconstituição dos anos de Virgil van Dijk no FC Groningen, baseada nas pessoas que eram próximas a ele na época.

Hans Nijland aprovou e assinou diversos contratos durante seu tempo como gerente geral do FC Groningen. Jogadores iam e vinham, assim como treinadores e outros funcionários, e na mesa de negociação, Hans Nijland estava repetidamente conseguindo o melhor acordo para o seu clube. O conhecido jogo com empresários e diretores era algo que Hans Nijland realmente apreciava em seu trabalho para o clube que tanto amava.

É claro que Hans Nijland não consegue mais se lembrar do conteúdo exato de todos os contratos assinados. Eram simplesmente muitos. No entanto, há muitos detalhes que, de alguma forma, ficam para sempre em sua memória. Como o salário de Virgil van Dijk, por exemplo, quando o zagueiro assinou seu primeiro contrato profissional no FC Groningen, aos dezoito anos. O adolescente ganhava 1.385 euros por mês em seu novo clube. Uma quantia absurda, claro.

“Eram tempos diferentes. Acho que ele ganha isso em cerca de um décimo de segundo agora” disse rindo, Hans Nijland.

Não é apenas na renda que consta a diferença de Virgil van Dijk de hoje e o de quinze anos atrás. O Virgil van Dijk contratado pelo FC Groningen ainda era um talento relativamente desconhecido, que há muito sonhava com uma estreia no Willem II. O zagueiro jogou dez temporadas nas categorias de base do Willem II e foi um dos melhores jogadores do time em que atuou em todos os anos. No entanto, nenhuma oferta para um primeiro contrato profissional chegou. O empresário de Virgil van Dijk (Henk-Maarten Chin) naquela época escutava da diretoria do Willem II que eles precisavam ser pacientes.

Isso não agradou a Virgil van Dijk.

“Porque eu era um garoto do clube e não me senti valorizado. Eu fiquei realmente decepcionado. Aparentemente, eles não achavam que outros clubes me contratariam. Sim, claro que isso parecia uma questão de desconfiança. Como se eles não vissem um futuro para mim no futebol profissional. Eles também continuaram me deixando jogar no time principal, enquanto eu sentia que já tinha terminado de aprender por lá. Estava claro para mim que o Willem II era simplesmente muito negligente” disse Virgil van Dijk.

O FC Groningen aproveitou a oportunidade. O então diretor de futebol do clube viu Virgil van Dijk se destacando no duelo entre Feyenoord e Willem II e rapidamente se entusiasmou. O mesmo se aplica para Hans Nijland, especialmente depois que o diretor soube da situação da transferência de Virgil van Dijk.

“Para nossa surpresa, descobrimos que ele poderia ser contrato de graça. E aqui em FC Groningen estávamos loucos para trazê-lo de graça, então foi o que fizemos” disse Hans Nijland.

Depois que o interesse do FC Groningen se tornou público, o Willem II ainda tentou convencer a Virgil van Dijk a não deixar o clube, mas já era tarde demais. Virgil van Dijk já não tinha um bom pressentimento e deixou o clube.

Em 9 de março de 2010, o FC Groningen anunciou, através do site oficial do clube, a contratação de Virgil van Dijk, que se apresentaria no norte do país no início da nova temporada. Ele não foi contratado como reforço para o time principal: o zagueiro foi apresentado como a segunda contratação para o time B, que já havia garantido a chegada de Tim Keurntjes. Ele seria transferido para o De Graafschap.

Para Tim Keurntjes e Virgil van Dijk, a mudança para o FC Groningen significou o primeiro passo para fora do ambiente familiar. Foi também a primeira vez em que os talentos viveram fora da casa dos pais. Tim Keurntjes acabou morando em uma casa com Renze Fij, que também havia sido contrato, enquanto Virgil van Dijk dividiu apartamento com Jeffrey Rijsdijk. Tim Keurntjes estava sempre presente: ele se dava muito bem com Virgil van Dijk e até dormia na casa do novo amigo com mais frequência do que na sua própria casa. Quando Jeffrey Rijsdijk foi para o FC Dordrecht depois de um ano, Tim Keurntjes e Virgil van Dijk também se tornaram colegas de casa oficialmente. Isso só fortaleceu ainda mais a amizade deles.

Os dois jogadores fizeram absolutamente tudo juntos. Dentro e fora do clube. A história de que Virgil van Dijk decidiu um dia fazer uma tatuagem de um diamante com asas, Tim Keurntjes foi com ele ao estúdio e fez exatamente a mesma tatuagem, é reveladora. Dessa forma, os dois estão sempre conectados um ao outro.

Como Tim Keurntjes descreveria o Virgil van Dijk daquela época?

“Na verdade, exatamente como o vejo agora na imprensa. Uma piada quando possível, mas sério quando necessário. Nos demos muito bem, o vínculo que eu tinha com ele era único. Você tem amizades de vez em quando, mas também tem amigos que se destacam. Foi o que aconteceu entre nós dois. Eu não me lembro de termos tido um único problema” disse Tim Keurntjes.

Fora do futebol, os dois passavam o tempo jogando, indo ao cinema ou jantando fora.

“Recentemente, ouvi Virgil van Dijk dizer que aprendeu a ser adulto em Groningen. Que primeiro você tem que ser pego três vezes para perceber. Todos nós já passamos por isso, né? Só usamos a coxinha do nosso apartamento, talvez três vezes no total, caso contrário, pedíamos comida e saíamos. A mãe dele vinha com frequência, junto com a irmã e o irmão, depois, eles cozinhavam para nós. Mas quando eles não estavam lá, não acontecia muita coisa naquela cozinha” comentou Tim Keurntjes.

Os familiares de Virgil van Dijk vinham de Breda, então era costume que passassem a noite em Groningen.

“E o melhor amigo dele costumava dormir conosco. Eu acabava conhecendo todo mundo da família dele. Era sempre incrivelmente agradável, muitas risadas, muita diversão, mas ao mesmo tempo, muito focado em me apresentar no clube. Me lembro desse período como um dos melhores da minha vida” falou Tim Keurntjes.

Virgil van Dijk, em parte graças à sua amizade com Tim Keurntjes, encontrou seu lugar no FC Groningen rapidamente. Em campo, não teve um início fácil. Virgil van Dijk havia se mudado para o outro lado do país com grandes expectativas, mas nos primeiros meses em seu novo clube, passou a maior parte do tempo no banco de reservas.

Isso teve pouco a ver com suas qualidades, enfatiza Dick Lukkien, o atual treinador do FC Groningen, era o comandante do Jong FC Groningen naquela época.

“Porque todos nós rapidamente percebemos que se tratava de um jogador com condições especiais. Mas no Willem II, ele fez programas triplos. Virgil van Dijk estava envolvido com o A1, o time reserva e o principal, o que significava que ele tinha perdido alguns treinos. Percebemos isso quando ele chegou aqui” comentou Dick Lukkien.

Dick Lukkien, que assim como Virgil van Dijk ingressou no Jong FC Groningen, discutiu o assunto com o defensor.

“Nós explicamos a ele como encaramos a situação. Ele achou difícil, porque chegou aqui como um grande talento e se viu jogando no time principal em pouco tempo, mas agora estava no banco do segundo time numa segunda-feira à noite. Continuei conversando e trabalhando com ele, apenas para mantê-lo firme” disse Dick Lukkien.

O treinador não ficou surpreso com isso.

“Durante o treinamento, eu já estava realmente impressionado com a rapidez com que ele jogada, e com a sua velocidade em geral. Isso se nota muito pouco, em combinação com o físico que ele tem. Ele já era um zagueiro muito bom na época, que também jogava futebol muito bem. Dois ou três meses depois de começar a jogar conosco, ele também foi promovido ao time principal. Na verdade, tudo correu muito rápido para ele, só o começo foi um pouco lento demais” disse Dick Lukkien.

Assim como Dick Lukkien, seu companheiro de equipe, Tim Keurntjes também percebeu rapidamente que Virgil van Dijk era um pouco melhor do que os outros jogadores do time reserva.

“Eu não esperava que ele tivesse uma carreira dessas, mas esperava que ele chegasse no topo da Holanda. Por causa do seu físico, das suas qualidades como zagueiro eda sua técnica. Ele simplesmente tinha tudo para chegar no topo, era realmente único. No começo, ele teve um pouco de dificuldade, mas a longo prazo, era possível ver que Virgil van Dijk realmente se destacava dos demais” disse Tim Keurntjes.

Pouco menos de 14 meses após assinar seu primeiro contrato profissional, Virgil van Dijk estreou no time principal do FC Groningen. Em 1ª de maio de 2011, o defensor, então com 19 anos, entrou no lugar de Petter Andersson, dezoito minutos antes do final da partida contra o ADO Den Haag.

Uma semana depois, Virgil van Dijk também jogou 15 minutos na última rodada da temporada contra o PSV, antes de disputar a Europese Tickets Eredivisie. Na partida de volta da final contra o ADO Den Haag, Virgil van Dijk marcou duas vezes e contribuiu para a vitória por 5 a 1, que compensou a derrota por 5 a 1 de alguns dias antes. O FC Groningen acabou perdendo nos pênaltis, mas o nome de Virgil van Dijk se consolidou.

Em sua segunda temporada no FC Groningen, Virgil van Dijk se tornou titular no time principal, então ainda treinado por Pieter Huistra. Ele disputou 23 partidas na Eredivisie, a maioria delas como titular. Em 2012, Virgil van Dijk já não pensava mais no futebol.

Pouco antes disso, no final de março, Virgil van Dijk havia sumido repentinamente no clássico contra o SC Heerenveen. Isso causou surpresa na imprensa nacional, pois o zagueiro havia estado em campo nos últimos jogos do FC Groningen nas semanas anteriores e não havia se lesionado na última partida do SC Heerenveen em casa, contra o SBV Excelsior. No entanto, os torcedores do clube já sabiam que as coisas não estavam indo bem com Virgil van Dijk. Ele havia reclamado de problemas estomacais no início da semana e passou a sofrer cada vez mais nos dias seguintes.

Um dia após a derrota por 3 a 1 no clássico, o FC Groningen anunciou que Virgil van Dijk havia sido operado com sucesso de apendicite. A informação estava correta, mas a situação ainda era muito mais preocupante do que a mensagem sugeria. Por exemplo, o fato de Virgil van Dijk ter tido que redigir um testamento às pressas na presença de sua mãe, porque os médicos do hospital temiam que a vida do zagueiro estivesse em perigo, só veio à tona muito mais tarde.

Virgil van Dijk acordou seu colega de quarto, Tim Keurntjes na noite de quinta para sexta-feira. Os problemas estomacais eram tão graves que o jogador pediu ao amigo que levasse para o hospital. Tim Keurntjes vestiu suas roupas e dirigiu até o Centro Médico de Groningen, onde Virgil van Dijk teve que doar sangue e passar por uma série de exames. O exame superficial não revelou nenhum perigo. Virgil van Dijk recebeu analgésicos e pôde voltar para casa.

De volta ao seu quarto, Virgil van Dijk ligou para a mãe em Breda, que não teve um bom pressentimento. Ela entrou no carro e viajou para Groningen, onde viu o filho gravemente doente na cama. A mãe de Virgil van Dijk ficou apavorada e levou o filho para outro hospital, onde os médicos logo descobriram que seus colegas haviam cometido alguns eerros: Virgil van Dijk sofria de apendicite, peritonite e intoxicação renal. O diagnóstico foi muito ameaçador. Uma cirurgia de emergência foi necessária para salvar a vida de Virgil van Dijk.

“Uma pessoa mais velha ou incapaz não teria sobrevivido a isso. Mesmo agora, ainda havia a chance de algo dar errado. Três dias após a operação, o medo real me atingiu. Ainda me lembro de estar deitado naquela cama. Tudo o que eu via eram tubos e mangueiras. Meu corpo estava quebrado, eu não conseguia fazer nada. Em um momento como esse, as piores coisas começam a passar pela cabeça” disse Virgil van Dijk.

 “Pela primeira vez na minha vida, o futebol era uma questão secundária. Era a minha vida. Minha mãe e eu orávamos a Deus e conversávamos sobre possíveis cenários. Em certo momento, tive que assinar papéis. Era uma espécie de testamento. Se eu morresse, parte do meu dinheiro iria para a minha mãe. Claro, ninguém queria falar sobre isso, mas tinha que ser feito. Poderia ter acabado assim, sem mais nem menos. Olhei a morte nos olhos e não teve graça” falou Virgil van Dijk.

Felizmente, tudo correu bem para o Virgil van Dijk, que recebeu alta do hospital e, algumas semanas depois, tendo perdido uma quantidade considerável de quilos, iniciou os preparativos para sua terceira temporada no FC Groningen. Pieter Huistra havia saído nesse meio tempo e foi substituído por Robert Maaskant, que havia sido nomeado para renovar o elenco do Exército Verde-e-Branco. Robert Maaskant conhecia as qualidades de Virgil van Dijk e também tinha planos para ele, mas o treinador precisava de paciência.

“Virgil van Dijk veio de longe, é claro. Ele queria muito, mas estava muito doente e teve que se cuidar. A preparação consistiu em treinar muito duro e correr bastante, mas com Virgil van Dijk tivemos que ter cuidado com isso. Ele seguiu um cronograma ajustado e recuperou a forma, mas rápido do que o esperado. Depois, ele também começou a jogar bem rápido” disse Robert Maaskant.

O atual treinador do Helmond Sport colocou Virgil van Dijk ao lado do veterano Kees Kwakman e viu o jovem progredir em seu desenvolvimento.

“É claro que eu já havia trabalhado com diversos defensores muito bons, mas também vi que Virgil van Dijk tinha tudo o que um jogador de ponta deveria ter. Tudo ainda estava em desenvolvimento. Altura, força, velocidade. Ele também conversava com as pessoas ao seu redor quando algo não iria bem, embora ainda não fosse o líder do time. Ele se tornou isso mais tarde na carreira” comentou Robert Maaskant.

Outras qualidades também precisaram ser aprimoradas no terceiro ano de Virgil van Dijk no FC Groningen.

“Isso teve a ver com posicionamento. Ele também tem um lançamento fantástico, que, na minha opinião, ele usou um pouco menos, e eu também achei que ele poderia se destacar mais no meio de campo. É claro que ainda havia algumas coisas a serem melhoradas defensivamente. Detalhista, você pode dizer agora, mas as qualidades que ele tinha simplesmente precisavam ser desenvolvidas ainda mais. O que também é muito lógico para um jogador daquela idade” disse Robert Maaskant.

No campo de treinamento, mas também fora dele, Dick Lukkien se envolveu com Virgil van Dijk, lembra Robert Maaskant. Dick Lukkien fazia parte da sua comissão técnica como assistente e construiu um vínculo de confiança com Virgil van Dijk ao longo dos anos.

“Nós chegamos a este clube na mesma época, e nossas personalidades e a maneira como encaramos as coisas acabaram se encaixando bem. Isso simplesmente criou um vínculo. Nós conseguimos trabalhar bem juntos e também aprender muito um com o outro. Naqueles primeiros meses, ele pode ter achado que eu era um idiota porque não o deixei jogar, mas sempre houve uma comunicação aberta e honesta. Foi assim que nos aproximamos. Ainda mantemos contato e acompanhamos de perto a carreira um do outro. Isso diz muito sobre vínculo que construímos durante aquele período” disse Dick Lukkien.

 Dick Lukkien assumiu como missão pessoal ajudar a Virgil van Dijk da melhor forma possível em sua jornada dos sonhos rumo ao topo.

“Eu virei treinador porque quero ajudar os jogadores. Isso vale para todos os jogadores, mas quando vejo bons jogadores de futebol, tento extrair o máximo deles. Percebi que Virgil van Dijk era um jogador muito bom, mas também que ainda faltava algo. Então, eu me agarrei à ideia e disse isso para ele” disse Dick Lukkien.

“O mais importante em que trabalhamos é estar sempre em movimento, sempre jogando com todo o nosso potencial. Às vezes, Virgil van Dijk não dava 100% em todos os treinos. Eu conversava com ele sobre isso, numa tentativa de conscientizá-lo. O que é preciso para aproveitar ao máximo? Se você quer chegar ao topo, é importante estar lá todos os dias” disse Dick Lukkien.

Durante as partidas, Virgil van Dijk estava sempre presente, acredita Dick Lukkien. No entanto, uma crítica frequente é que o zagueiro costumava ser um pouco indiferente demais.

“Eu ouvia isso muito naquela época, mas nunca achei Virgil van Dijk um jogador indiferente. Eu o achava alerta, sempre alerta. Ele subestimava certas situações em campo? Talvez, mas isso também é algo que você precisa desenvolver como talento” disse Dick Lukkien.

“Ele era um garoto com muita autoconfiança que não tinha dúvidas sobre si mesmo. Se você é tão rápido e jogar futebol tão bem, pode entrar em campo com a consciência tranquila. Isso poderia levar à complacência, mas não sei se foi o caso de Virgil van Dijk. Todo talento comete erros de vez em quando, certo? Para mim, foi apenas um desenvolvimento normal para um talento extraordinário” comentou Dick Lukkien.

Porque era exatamente isso que Virgil van Dijk era: um talento extraordinário.

“Acho que ele é atualmente talvez o melhor zagueiro do mundo. Se me perguntassem agora se eu já tinha previsto isso: não, teria sido loucura. Mas percebemos rapidamente que se tratava de um zagueiro excepcional para o FC Groningen” disse Dick Lukkien.

Hans Nijland chegou a essa conclusão muito depois de Dick Lukkien.

“Com Arjen Robben, você já poderia ver aos doze anos que ele seria um jogador de destaque mundial. Eu não tive isso com Virgil van Dijk, ele era mais motor diesel e teve um começo complicado aqui. Isso era lógico, dadas as circunstâncias, mas não foi como se todos nós percebêssemos desde o começo que tínhamos um ouro em nossas mãos” falou Dick Lukkien.

Após 32 partidas com a camisa do FC Groningen na sua segunda temporada, Virgil van Dijk começou a pensar que era momento de procurar um novo clube para continuar evoluindo. O Brighton & Hove Albion tentou contratar o defensor na metade da temporada, mas a proposta foi recusada.  Ele teria preferido se transferir para um clube entre os três primeiros da Holanda. Dois anos no Ajax, Feyenoord ou PSV, e depois para um grande clube fora da Holanda: era assim que Virgil van Dijk imaginava. Mas os principais clubes da Holanda não apareceram, para grande frustração do ambicioso marcador.

Estranho, com o conhecimento de hoje. Embora o treinador ache que sabe por que a elite holandesa não quis contratar Virgil van Dijk.

“Na segunda metade da temporada, jogamos contra o PSV e Virgil van Dijk cometeu um erro, perdeu a bola e sofremos um gol. Eu tenho certeza de que o PSV o descartou naquele momento. Mas isso foi muito estúpido. Deixarem um garoto desses ir embora, eu realmente acho que foi um erro dos principais clubes da Holanda. Ninguém poderia garantir que acabaria assim, mas o Virgil van Dijk já era um zagueiro muito bom naquela época, que estava claramente pronto para o próximo passo. É realmente estranho que eles não tenham arriscado tanto na Holanda” comentou Robert Maaskant.

“Também acho estranho, embora o próprio Virgil van Dijk tenha dito uma vez que talvez não fosse bom o suficiente para jogar nos principais clubes da Holanda. Você também pode encarar dessa forma, em vez de simplesmente apontar o dedo para o outro lado. A verdade provavelmente estará em algum lugar. O Ajax ainda estava na jogada, mas acho que eles deviam ter tido suas dúvidas” disse Dick Lukkien.

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