O comitê de licenciamento da KNVB decidiu revogar a licença profissional do Vitesse a partir de 9 de julho. Isto significa que o clube de Arnhem só poderá jogar profissionalmente mediante recurso ou através dos tribunais.
O Vitesse apresentou na segunda-feira passada um orçamento que não foi bem aceito. Além disso, o clube não poderia garantir que teria as receitas necessárias para se manter ativo na próxima temporada.
Os Arnhemmers, já receberam várias prorrogações nos últimos meses para cumprir os requisito mínimos, tiveram mais uma semana de tolerância após o prazo estabelecido para fornecer informações adicionais. O Vitesse poderá apresentar novos documentos até o meio-dia de segunda-feira. Estas foram tidas em conta na reunião da comissão de licenciamento, que decorreu ontem. Após a reunião, a decisão foi comunicada ao clube.
Porém, o Vitesse não conseguiu cumprir os requisitos. Um dos obstáculos é que o clube não conseguiu resolver os problemas com seu maior credor, Coley Parry, em tempo hábil. O Vitesse tem mais de 14 milhões de euros em dívidas com o norte-americano.
A decisão da comissão de licenciamento não significa necessariamente que o Vitesse estará ausente do começo da Keuken Kampioen Divisie, em 9 de agosto. O segundo clube mais antigo do futebol profissional ainda poderá recorrer à comissão de recurso e ao tribunal civil.
A exigência é que o Vitesse apresente um plano de reconstrução e não vá à falência. Dois investidores surgiram na semana passada, o magnata americano Frank McCourt do Olympique de Marseille e o holandês, Guus Franke. O norte-americano destisu rapidamente quando descobriu o problema da dívida com Coley Parry era muito maior do que ele imaginava.
Se o Vitesse participasse da segunda divisão nas atuais circunstâncias é muito incerto se o clube conseguirá terminar a temporada. Um adiamento mais longo é impossível devido à aproximação do início da competição. O Vitesse está esperançoso de que um acordo aceitável será lançado com este Frank McCourt, que convencerá o comitê.
O SC Veendam foi o último clube a perder a licença profissional, há onze anos.