O Almere City FC caminha para se manter na Eredivisie para a próxima temporada. E parte disso, se deve ao bom desempenho do seu camisa nove, Thomas Robinet. O atacante atuou ao lado de nomes como Moussa Dembélé e Kingsley Coman nas categorias de base da seleção francesa. Conheça um pouco mais da história do homem-gol do Almere City FC.
Os Zwarte Schapen são realmente uma das surpresas desta temporada. Sob o comando de Alex Pastoor, o estreante na elite do futebol holandês se tornou uma máquina de luta. O Almere City FC está convincentemente a caminho de uma permanência da Eredivisie. O diretor de futebol do clube, Johan Hansma vasculhou o mercado junto com Alex Pastoor e encontrou jogadores desconhecidos que viam a Eredivisie como um desafio. Quem conhecia nomes como Yoann Cathline, Yann Kitala, Thomas Robine, Adi Nalić e Loïc Mbe Soh antes desta temporada? A Eredivisie conheceu agora os aventureiros que acabaram na Holanda.
O recém-chegado desconhecido de maior sucesso na província mais jovem da Holanda é Thomas Robinet. Ele já marcou nove gols pelo Almere City FC. Ele também marcou no último domingo, mas também foi expulso contra o Heracles Almelo.
Os torcedores do Almere City FC expressaram abertamente suas dúvidas sobre a primeira contratação após a subida para a Eredivisie.
“Eu sei que eu era desconhecido para a maioria aqui na Holanda” disse Thomas Robinet.
O atacante grancês que se parece muito com o atacante do ADO Den Haag, Jort van der Sande, chegou ao Yanmar Stadion para uma apresentação mais próxima. No verão passada, o Almere City FC contratou o atacante que se tornou profissional no Sochaux da França.
A cidade de Almere já não era desconhecida para Thomas Robinet.
“O Almere City FC já havia demonstrado interesse no meu trabalho, na temporada passada, mas não avançamos nas negociações. Eu continuei mantendo o contato com a diretoria do clube, porque sentia que em algum momento, iria vim jogar no clube. Então, no começo dessa temporada, voltamos a conversar sobre uma vinda para cá. Deu tudo certo e sabia que era a minha chance. Já tenho 27 anos, não sou mais nenhum menino. O Almere City FC abriu uma grande porta para mim” disse Thomas Robinet.
Como Thomas Robinet já tinha conhecimento do interesse do Almere City FC em seu futebol, ele começou a acompanhar de perto o desenvolvimento do clube na Keuken Kampioen Divisie.
“Eu acompanhei os resultados e torci para que o Almere City FC conseguisse subir. Durante os play-offs estive de férias. Eles viram um francês comemorando lá quando o Almere City FC garantiu o aceesso. Deve ter sido uma visão estranha” disse sorrindo, Thomas Robinet.
O centroavante francês conhece a reputação da Eredivisie.
“Quando eu disse que iria vim para a Holanda, jogar na Eredivisie, muitos companheiros disseram que seria muito bom para mim. É uma liga que proporciona espaço para os jogadores mostrarem o seu valor. Fiquei muito feliz quando soube que tudo estava pronto para a minha vinda” comentou Thomas Robinet.
Thomas Robinet foi a primeira contratação do Almere City FC para a Eredivisie.
“Eu cheguei no primeiro treino do clube, o que foi uma excelente vantagem. Eu achei que isso era importante para mim também. Você tem que se acostumar com um país diferente, a forma de treinar, basicamente tudo. No início foi basatnte difícil, nos primeiros meses ainda estive num hotel e sozinho. Minha esposa com meus filhos vierampara cá em setembro. Hoje, nos sentimos em casa na Holanda” disse Thomas Robinet.
Thomas Robinet fala com entusiamos da Holanda, país que aos poucos vai conhecendo.
“Há muita água nesta região e existem belas e extensas reservas naturais. Acho que é uma região muito legal. E estamos perto de Amsterdã. Nós queremos conhecer muito a Holanda, já estivemos em Amsterdã e Haia. Nós queremos ver as tulipas na primavera e ir para outras cidades como Roterdã. Minha sogra virá para a Holanda no mês que vem, então sem dúvidas faremos mais passeiso turísticos” finalizou Thomas Robinet.
No que diz respeito ao futebol, ele também vê uma grande diferença entre sua terra natal e o país onde hoje trabalha.
“Os árbitros, isso é uma grande diferença. Na França, muitos contatos, a arbitragem marca falta, totalmente diferente daqui que a arbitragem permite um jogo mais físico. Isso não acontece na França. Lá os árbitros apitam muito e com frequência. Para todos os tipos de faltas menores, o jogo não fica mais divertido de assistir. Devod admitir que acho isto muito mais agradável na Holanda” disse Thomas Robinet.
Thomas Robinet encontrou seu lugar dentro e fora do campo. Ele chama a situação da sua casa de uma base agradável.
“Minha esposa e eu nos conhecemos há muito tempo, eu a conheci quando estava treinando no Sochaux. Ela está em casa, nosso filho mais novo tem apenas três anos. O mais velho tem cinco anos e frequenta uma escola internacional” disse Thomas Robinet.
As crianças marcam presença nos jogos do pai quando a partida é disputada no Yanmar Stadion.
Thomas Robinet já marcou nove gols pelo Almere City FC.
“Marcar gols é uma paixão e uma obsessão para mim. Isso começou quando eu era mais jovem. Eu só queria uma coisa: chutar a bola para a rede. O mais alto possível. Nunca joguei em nenhuma outra posição. Sempre no ataque ou um pouco mais recuado. Os tempos ruins que tive nos clubes foram todos relacionados a isso. Se eu tivesse que jogar lateralmente, não conseguia render o esperado. Eu gosto de jogar o mais próximo do gol e sempre procurando oportunidades para finalizar. Eu preciso da confiança de um treinador. Alex Pastoor me proporcionar isso desde que cheguei aqui. Isso me faz muito bem. Eu gostaria muito de retribuir essa confiança” comentou Thomas Robinet.
A busca pelo gol já é conhecida pelos companheiros de Thomas Robinet no Almere City FC. Ele está envolvido em uma verdadeira batalha com o goleiro, Nordin Bakker.
“Eu tenho que marcar os gols, ele tem que não sofrer os gols. Acompanhamos a pontuação. Agora são 9-9. Foi muito bom que ele tenha mantido o gol limpo por nove jogos, mas ainda vou alcançá-lo. É bom pressionarmos um ao outro dessa maneira” disse Thomas Robinet sorrindo.
Foi apenas no sétimo jogo da temporada – fora de casa contra o FC Utrecht – que o Almere City FC registrou sua primeira vitória.
“No começo, nós tivemos muitos problemas. Não vencemos os primeiros seis jogos, ninguém ficou chocado, todos ficaram calmos. Claramente ainda estávamos procurando, rapidamente aprendemos as lições. Nenhum adversário está ansioso para jogar contra a nossa equipe. É um belo elogio e isso significa que estamos fazendo algo certo. Somos difíceis de vencer, irradiamos algo incrível. Não venceremos todos os jogos, mas talvez saber que não venceremos tudo seja um pouco forte” disse Thomas Robinet.
Agora que a fiscalização está ao nosso alcance, a meta não será ajustada.
“Não certamente não, trata-se de fiscalização, não precisamos pensar em mais nada além disso. Acima de tudo, continuaremos agindo normalmente. Nós temos que lutar muito para somar pontons, nós, como jogadores, sabemos muito bem disso” disse Thomas Robinet.
O fato dele está preocupado com o Almere City FC é notável. Thomas Robinet disputou algumas partidas com as seleções de base da França e seus conterrâneos seguiram uma carreira diferente.
“Eu joguei nas categorias de base com Moussa Dembélé, Kingsley Coman e Benjamin Pavard, entre outros jogadores. Eles fizeram alguns bons progressos. É engraçado ver isso, mas também há jogadores dessas seleções dos quais ninguém ouviu falar mais. Tem tudo a ver com mentalidade. Todo mundo vê quem tem taleanto, todo mundo vê quem tem que trabalhar muito para isso. E você precisa de um pouco de sorte. O desempenho certo na hora certa, assim como um olheiro vê você. Não dá para saber onde um jovem jogador jogará alguns anos depois” comentou Thomas Robinet.
Thomas Robinet não se arrependeu de nada e conta com suas bênções.
“Depois do Sochaux, joguei em clubes menores, em divisões inferiores. O mercado na França está tão cheio de jogadores que podemos colocar em campo três ou quatro seleções que poderiam competir em alto nível. Quando você vê quantos zagueiros de alta qualidade temos. Eles são todos grandes e fortes e também podem jogar futebol” comentou Thomas Robinet.
Ele já está em oito desses oito na Eredivisie, nove na verdade.
“Eu tenho um número em mente, mas não direi isso. Quero ser importante para o time. Com gols e assistências, se eu puder ajudar os outros a marcar, para mim está t udo bem. Você percebe em tudo que há uma atmosfera positiva aqui. O estádio é pequeno, mas cheio, o que é bom para os jogadores. É claro que tudo é novo aqui, você pode sentir e perceber isso. Posso recomendar a todos os franceses que venham para a Eredivisie. No passado, os holandeses iam mais para a França do que ao contrário, mas agora vemos isso acontecer com mais frequência. Amine Boutrah do Vitesse também vem de um nível inferior, jogadores que jogam na segunda e terceira divisões da França podem jogar na Eredivisie” disse Thomas Robinet.
